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Julho de 2023

01

Novo padrão global para divulgações de sustentabilidade


Em junho, foram anunciadas as primeiras normas do International Sustainability Standard Board (ISSB), novo padrão global para as divulgações de sustentabilidade.


O padrão não surge como obrigatório, mas deve servir de parâmetro para a definição de regras pelos reguladores locais, incluindo a CVM e o Banco Central, no caso do Brasil. As normas divulgadas dizem respeito ao detalhamento da gestão dos temas materiais e também a informações diretamente relacionadas ao clima e servirão de parâmetro para as publicações a partir do próximo ano.


Veja em:



02

O custo do carbono


Nos próximos meses a União Europeia deve iniciar a introdução de um mecanismo de taxação de carbono na fronteira (CBAM) para tributar mercadorias com base nas emissões de gases de efeito estufa, o que pode comprometer a competitividade de certas exportações brasileiras, em especial o aço e o cimento.


Como o objetivo do CBAM (Carbon Border Adjustment Mechanism) é equalizar a competição entre bens domésticos e importados, haverá isenção para os produtos que já pagam pelo carbono em seu país de origem. Possuir um mercado de carbono, portanto, colocaria o Brasil em posição vantajosa, elevando ainda mais a pressão pela regulação de um sistema nacional de comércio de emissões.


Veja em:




03

Quanto custa a igualdade?


A lacuna de remuneração existente entre homens e mulheres deve pesar no bolso da maioria das empresas. As companhias deverão se adequar à nova lei de igualdade.


Relatório divulgado pelo banco Santander identificou a diferença salarial de gênero existente nas empresas listadas na bolsa e calculou o impacto sobre a folha de pagamentos para se adequar à nova lei de igualdade salarial. Na média, equilibrar as remunerações deve custar 2,3% adicionais na folha de pagamento, podendo chegar a quase 10% para algumas empresas. Atualmente, as mulheres das empresas analisadas são 7,6% pior remuneradas que os homens para os mesmos cargos. Apesar da relevância da regulação, ainda não está claro como será feita a fiscalização sobre as empresas que aplicam ou não a lei. Empresas com 100 ou mais empregados terão de fornecer informações que comprovem o cumprimento da nova norma, podendo ser multadas em caso de descumprimento.


Veja em:


Para Refletir:



A Máquina do Caos


O livro de não ficção ‘A Máquina do Caos’, de Max Fisher, aborda como as redes sociais reprogramaram nossa mente e nosso mundo. Na obra, Max Fisher, repórter do jornal The New York Times, foi a fundo em uma reportagem investigativa para mostrar a influência das redes na sociedade, na política, na cultura e na saúde de bilhões de usuários. O autor entrevistou pesquisadores e responsáveis por desenvolver os algoritmos, além de usuários das redes.





Novo estudo sobre a Amazônia


A Nova Economia da Amazônia é um estudo desenvolvido pelo WRI Brasil em parceria com 76 especialistas de instituições científicas de diversas regiões do país. O trabalho mostra que manter a floresta de pé não é uma ameaça para o desenvolvimento, muito pelo contrário, é uma oportunidade

de crescimento qualificado e inclusivo para



Sumaúma: reportagem “‘Caubóis do carbono’ loteiam a Amazônia”


Neste mês, Faz Sentido indica o Sumaúma, veículo focado em contar histórias e fazer jornalismo a partir da perspectiva da floresta. Neste mês, a plataforma publicou a reportagem “‘Caubóis do carbono’ loteiam a Amazônia”. A matéria investiga empresas que buscam gerar créditos de carbono em projetos que são suspeitas de abusos em contratos com povos indígenas e populações tradicionais. Há muito para evoluir nesta frente no Brasil. Veja mais aqui.



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