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Setembro de 2023

  • Foto do escritor: Agência ProfilePR
    Agência ProfilePR
  • 13 de set. de 2023
  • 5 min de leitura

01

Na busca por compromissos climáticos baseados em ciência (e em resultados)


Cresce o número de empresas que estabelecem metas climáticas baseadas em ciência. Só em 2022, houve um aumento de 87% no número de empresas com metas aprovadas pelo Science Based Targets Initiative - SBTi, iniciativa criada para incentivar a adoção de metas alinhadas ao objetivo de limitar o aquecimento global a 1,5ºC.


Reforçando o papel dos compromissos como direcionadores dos negócios, empresas varejistas, entre elas Amazon e IKEA, lançaram a Zero Emission Maritime Buyers Alliance (ZEMBA) - coalizão de empresas que se comprometem a utilizar exclusivamente o transporte marítimo com emissões zero até 2040. Entretanto, apesar deste movimentos, ainda há uma distância grande entre as ambições e os resultados apresentados pelas empresas. Segundo a Plataforma Corporate Environmental Action Tracker, apenas 23% das 681 empresas brasileiras analisadas estão no caminho certo para atingir seus compromissos climáticos.


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02

Consumo consciente exige mudança cultural e de mercado


O desenvolvimento social e a construção de relações harmoniosas com o planeta exige mais do que empresas e tecnologias. Exige também uma transformação cultural e nos modelos de consumo.


É cada vez maior o número de influenciadores falando sobre esta transformação cultural e novos negócios estão nascendo com este olhar, como plataformas de comunicação focadas em influenciadores. O desafio da sociedade é escalar comportamentos mais conectados com os desafios de mudança de patamar ético de consumo, alinhado com a consciência em relação aos impactos no planeta e nas pessoas. Segundo o estudo "Tendências de consumo online com impacto positivo”, divulgado anualmente pelo Mercado Livre, a venda de produtos com impacto positivo ao meio ambiente cresceu 40% no Brasil no último ano. Ainda dentro da perspectiva de oferta de soluções para viabilizar estilos de vida mais sustentáveis, a Apple anunciou que planeja dar aos seus usuários clientes a possibilidade de consertar seus próprios dispositivos. Este movimento acontece em meio à crescente pressão de reguladores e consumidores ao redor do mundo para que os fabricantes diminuam as restrições ao conserto de produtos.


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03

Diversidade e equidade, desafios e respostas


Há uma mudança de mentalidade muito visível na sociedade em relação às pautas ESG e a Justiça do Trabalho está cada vez mais sensível a esses temas. Segundo o segundo levantamento feito pelo escritório Trench Rossi Watanabe, a Justiça do Trabalho registrou aumento no volume de processos envolvendo pautas ESG, sobretudo questões sociais.


Temas como etarismo, gordofobia, transfobia e discriminação contra pessoas com deficiência (PcD) começaram a aparecer, nos últimos três anos, com mais frequência nas mesas dos magistrados. Se depender da lei que reforça a igualdade salarial entre homens e mulheres que exercem as mesmas funções, sancionada em Julho deste ano, este número deve crescer ainda mais. Segundo a consultoria Mercer, 35% das empresas no Brasil ainda não têm nenhuma ação específica para abordar a equidade de gênero e o gap salarial. E apenas 15% implementaram totalmente ações e políticas em relação ao tema. Na contramão, ou melhor, na mão certa, a B3 anunciou o IDIVERSA B3, primeiro índice latino-americano a combinar num único indicador critérios de gênero e raça para selecionar as empresas que irão compor a carteira. Para entrar no IDIVERSA, a empresa precisa ter ao menos uma mulher ou uma pessoa negra no Conselho de Administração e uma mulher ou uma pessoa negra na Diretoria Estatutária.


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04

Greenwashing e backlash: a falta de consistência e retrocesso na agenda ESG


Segundo o levantamento feito pelo Financial Times, um número crescente de companhias está usando fatores ambientais e sociais para definir as bonificações de seus altos executivos. Apesar de ser um movimento positivo, investidores temem que esses critérios estejam sendo manipulados para aumentar os pagamentos.


Desde 2015, fatores salariais ligados à lucratividade e às questões empresariais declinaram em mais de 13 mil companhias globais, enquanto os fatores ambientais e sociais passaram a ter mais peso. Atenta a necessidade de colocar uma lupa sobre as práticas ESG corporativas, a SEC (Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos), iniciou uma investigação em fundos de investimento para avaliar fundos denominados como sustentáveis. Um dos focos de investigação são os fundos de investimento convencionais que foram adaptados para funcionar como fundos ESG, sem efetivamente integrar estes aspectos na tomada de decisão. Esta ação da SEC reflete um aumento do ceticismo em relação à agenda ESG nos Estados Unidos. Adotando uma postura mais conservadora, a S&P, agência de avaliação de risco de crédito, tomou a decisão de deixar de informar a nota ESG das empresas dentro de seus relatórios de rating. O movimento representa um revés no avanço contínuo e explícito que as agências de rating vinham fazendo sobre o universo de análise ESG nos últimos anos.


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Para Refletir:


No mês de Junho aconteceu o TED Countdown: iniciativa global do TED que acelera soluções para as mudanças climáticas (veja nossa última edição!). Durante a conferência, um grupo de especialistas de comunicação climática se reuniu em uma oficina de storytelling focada em acelerar o enfrentamento da crise climática. Nessa conversa, surgiram algumas referências clássicas de filmes, séries e documentários que abordam o tema. Relembrar é viver!


Aruanas


Aruanas, uma obra de ficção inspirada em fatos reais, conta a história de três amigas líderes de uma ONG investigam uma quadrilha de crimes ambientais na Amazônia, que envolve uma grande mineradora. Na luta pela preservação do meio ambiente, elas precisam desvendar uma teia de segredos enquanto lidam com dramas pessoais.


A série foi co-criada e desenvolvida com mais de 20 organizações parceiras, como a WWF, Anistia Internacional, Global Witness e Greenpeace, com o objetivo de aproximar as pessoas do cuidado com o meio ambiente e planeta.



Timelapse of the Future: A Journey to the End of Time (2019)


O web film curta-metragem de 2019, de base multissensorial, hipotético e animado foi criado pelo musicista e diretor estadunidense John D. Boswell.


Essa experiência nos leva a uma jornada até o fim dos tempos, trilhões de anos no futuro, para descobrir qual pode ser o destino do nosso planeta e do nosso universo. Começamos em 2019 e viajamos exponencialmente no tempo, testemunhando o futuro da Terra, a morte do sol, o fim de todas as estrelas, o decaimento de prótons, galáxias zumbis, possíveis civilizações futuras, explosão de buracos negros, os efeitos da energia escura, universos alternativos, o destino final do cosmos - para citar alguns. Disponível no Youtube!



The Story of Stuff


Desde a sua extração até à venda, utilização e eliminação, todas as coisas nas nossas vidas afetam as comunidades nacionais e estrangeiras, mas a maior parte delas permanece oculta.


The Story of Stuff é uma visão de 20 minutos, em ritmo acelerado e repleta de fatos, do lado de baixo de nossos padrões de produção e consumo. The Story of Stuff expõe as conexões entre um grande número de questões ambientais e sociais e nos convoca a criar um mundo mais sustentável e justo. Isso vai te ensinar algo, vai fazer você rir e pode mudar para sempre a maneira como você encara todas as coisas da sua vida. Confira!



 
 
 

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